1970*

 Era 7:30 da manhã quando ainda estava deitada em minha cama esperando passar o tempo pois não queria me levantar tão cedo. Minha mãe tomando café e meu pai na sala assistindo o jornal da manhã quando escuto algo como ''Chorão'', comecei a prestar atenção na tv, mesmo ainda estando no meu quarto e deitada em minha cama, não escutava quase nada pois a uma certa distancia do lugar onde estava até a sala de televisão, mas vagamente escutei algo como ''vocalista da banda Charlie Brow Jr'', me levantei tomei o café e liguei o computador, a primeira página que abri foi do G1 e estava lá como primeira notícia ''Vocalista da Banda Charlie Brow Jr é encontrado morto em São Paulo'' foi aí que meu corpo se arrepiou todo.
 Aquele ídolo de infância, que sempre ouvíamos as musicas dele nas aberturas da Malhação, aquele ídolo que encantou a nossa geração e que ainda vai encantar outras e outras, aquele ídolo que cantava musicas calmas e poéticas e ao mesmo tempo vibrantes e agitadas, acabara de sair dessa vida para a eternidade.
 Em homenagem ao nosso eterno ídolo, separei um texto que encontrei no tumblr e resolvi fazer uma playlist com as musicas dele que mais marcou a minha vida, fica aqui todo o meu sentimento por ele, obrigada Chorão, por tudo!

E então num dia qualquer a gente acorda, toca nossa vidinha procurando o nosso “lugar ao sol” e de repente recebe uma notícia: Chorão morreu. E me veio aquela vontade de jogar “tudo pro alto”.
Como assim? Aquele que participava dos meus “vícios e virtudes”, que fazia parte do meu dia-a-dia. Aquele do “comigo ninguém tira onda”, aquele que dizia sempre “tamo aí na atividade” Cadê agora? Era ele que sempre tocava “tudo que ela gosta de escutar” e agora? Quem vai tocar? Você deve estar agora “trocando uma ideia com Deus” mas “onde está o mundo bom?”. Sei que você foi mais um “cidadão comum refém” mas eu só queria ver “tudo mudar”. Mas como “só existe o agora” vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo… Me vejo nesse “beco sem saída” e me parece que “não é sério” mas tudo sempre é “como tudo deve ser”. E oh, você foi o CARA e disso “só os loucos sabem”, agora, vamos simbora, pois esse “céu azul” está lindo demais, existem “dias de luta, dias e glória” e tu, Alexandre Magno Abrão vai ser eterno, marcou minha história, minha vida “vivendo nesse absurdo” e pra terminar deixou um aprendizado: “NÃO VIVA EM VÃO”.